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Fusível ou disjuntor

  • Foto do escritor: Isabel Lage
    Isabel Lage
  • 11 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

- “Foi abaixo!!”

De repente, tudo se desliga. TUDO!

Às escuras e a tatear lá vamos nós à procura do quadro elétrico que nem sabemos bem como funciona. Mas sabemos que “foi abaixo!”

Quando eu era miúda os quadros elétricos funcionavam com fusíveis. E um fusível é um mecanismo de proteção contra as sobrecargas de energia. Demasiados aparelhos elétricos ligados provocam essa sobrecarga e o fusível “queima” e tem que ser substituído.

Lembro-me que tínhamos que ter uma vela ou lanterna por perto, para além de fusíveis para substituir o “queimado” e assim recuperar todo o sistema elétrico.

Agora, os quadros elétricos funcionam com disjuntores que oferecem proteção não só contra as sobrecargas de energia, mas também contra os desequilíbrios de tensão. Agora já não “queima”. Agora, dispara. E é mais simples voltar a “ligar”.

Qual a diferença? Quando “queima”, o fusível tem que ser substituído, mas o disjuntor pode ser reutilizado após a correção da falha no sistema. E mais ainda, o risco de falha de todo o sistema é menor, porque está organizado em circuitos em paralelo que funcionam de forma independente. Quando acontece um curto-circuito numa tomada, por exemplo, apenas o disjuntor desse circuito vai disparar e tudo o resto continua a funcionar.

Já não “vai abaixo!”

Oriunda de uma família “workaholic”, formada em engenharia, com dois MBAs e uma história de burnout, a Catarina trouxe esta ideia para explicar as mudanças que está a conseguir fazer na sua relação com o trabalho.

- Antes o trabalho era a minha identidade.

- E agora?

- Estou a conseguir desligar o disjuntor!

É fundamental ter mecanismos de proteção para sobrecarga.

De preferência, escolha aqueles que possam organizar-se em circuitos em paralelo e que não “queimem”.

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