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“Não posso ser melhor pessoa, porque a escola existe.”

Com lágrimas nos olhos e completamente desolada, a Joana com 17 anos de idade, deixou sair este desabafo.


Cheia com a pressão e a exigência e a sensação de que o tempo nunca chega para todas as tarefas da escola e todas as outras que não chega a fazer porque … a escola existe.


Tão cheia, que verteu em lágrimas uma frustração que nem percebe bem.


Todos sabemos os números e as estatísticas. A quantidade de horas na escola, a quantidade de horas de estudo que aumenta ano após ano.


E quanto mais exigência, mais expectativa, mais pressão, mais exigência, mais expectativa e mais pressão, numa espiral que parece não ter fim. A não ser num desabafo.


Parece tudo demasiado gigantesco para se poder mudar. Como se começa? Por onde se começa? Para cenários gigantescos apenas medidas gigantescas parecem ser possíveis.


Ou talvez não.


Eu sugiro medidas pequeninas. Muitas medidas pequeninas são muito mais eficazes. São mais rápidas, menos assustadoras, mais fáceis de implementar e de absorver e também mais duradouras. Devagarinho e de forma consistente, como a tartaruga na corrida contra a lebre.


Medidas pequeninas que tenham um propósito em comum – melhores pessoas, porque a escola existe.

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